Colaboração de Bruno Silva / Agência ST
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Nossa saúde pública continua numa situação caótica, onde a população brasileira sofre
diretamente com a falta de um atendimento médico decente, infraestrutura organizada capaz
de suportar médicos e pacientes e a crescente privatização do sistema de saúde. Se apenas
isso não bastasse, somos obrigados a suportar um sistema de saúde pública de baixíssima
qualidade.
Dos pontos que mais pecamos em estabelecer uma qualidade digna para toda a população é,
sem dúvida, as longas filas para atendimento ambulatório e hospitalar, desvio de materiais,
unidades de assistência médica superlotadas, administradores negligentes unidos a
governantes corruptos.
Com um sistema assim, não é por menos que temos tantos casos de crianças e idosos
morrendo em corredores de hospitais públicos, com ausência de atendimento, medicamentos
e infraestrutura.
Um Pouco da História do SUS
O Sistema Único de Saúde, ou apenas SUS, criado em 1988 pela Constituição Federal, nasceu a
partir do plano de quebrar barreiras e se tornar um sistema de saúde pública para todos,
independentemente de sua classe social. Um modelo que em primeiro momento se mostrou
capaz de atender uma gama da população brasileira, sendo considerado o maior sistema
público de saúde de transplantes de órgãos, respondendo em 2013 por 98% do mercado de
vacinas e 97% dos procedimentos de quimioterapia.
O SUS tinha a nobre missão de oferecer atendimento em saúde pública à toda população,
atingir a todos, sem exceção e independente de classe social, apenas com financiamento
público. No entanto, sabemos que hoje o sistema não funciona tão bem quanto deveria,
problemas como superlotação, falta de médicos e medicamentos, são as grandes pedras no
caminho que atrapalham toda a população.
Resumindo, seja na saúde, educação ou outros fatores vitais para o crescimento sadio de toda
uma nação, o Brasil ainda tem muito o que aprender e melhorar. Para melhorar não basta
apenas ampliar os investimentos em saúde pública, é preciso também reverter a má
distribuição dos recursos e melhorar a infraestrutura nas regiões mais carentes.
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